quinta-feira, 21 de abril de 2011

VALORIZEM A SUA MÃE (A MÃE DE CADA DIA)

A professora diz :

-- Quem não gosta quando a sua mãe manda você comprar algo na rua pra ela levante a mão !

A professora acha estranho porque Luana não havia levantado a mão e pergunta :

-- Luana ! Você gosta quando sua mãe manda você ir na rua fazer compras pra ela? 
Luana com o rosto meio entristecido responde :

-- Professora, é que eu não tenho mãe, pois ela morreu assim que nasci, mas se ela estivesse viva hoje, faria o possivel para fazer as suas vontades.

Naquele momento a sala ficou em um silêncio absoluto |: pois outra história tão comovente não tinha contecido a nenhum deles !
Por isso valorize sua mãe antes que o pior aconteça.

Para quem tem sua mãe diga o quanto ela é preciosa, quanto ela vale para voce, pois só da valor quem perdeu.......


Saudades de quem partiu......

Voce faz falta......

quinta-feira, 14 de abril de 2011

A quem pertence o presente (dedicado aos que gostam de difamar)

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou   todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: 'Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?'

'Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?' - perguntou o Samurai. 'A quem tentou entregá-lo' - respondeu um dos discípulos. 'O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos' - disse o mestre. 'Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir...'

Conto Zen.






(foto do site:  http://postmania.org/?p=5405)

terça-feira, 12 de abril de 2011

AS MINHAS MORTES (O SIGNO DE FENIX)

No dia que nascemos começamos a morrer... Estranho isso?  Mas é a pura verdade!

Depois que saímos do ventre de nossa mãe, entramos no mundo para crescer e continuar a viver,  a cada dia que passa ficamos mais perto do fim da vida.

Mas não é só o sopro de vida que se acaba, morremos por perder alguém que amamos, quando descobrimos que fomos atraiçoados ou traídos por quem gostamos, por uma calunia ou difamação.

Nada é eterno, nem mesmo o Amor que deveria ser incólume e protegido, até ele morre de maneiras cruéis, torpes, onde o que sobra sempre é a dor.

Eu já morri muitas vezes, algumas mais dolorosas, outras nem tanto, mas a cada morte, em que eu perco um pedaço do meu interior e de minha racionalidade , minha vida retoma esse pedaço acrescido de mais vida, mais gana de viver e de lutar.

Não importa o que façam ou falem, nada é maior que minha morte interna, pois minha ressurreição é sempre mais intensa e Viva, que me torna quase indestrutível, ASSIM COMO A FENIX QUE RENASCE SOU EU EM MINHAS BATALHAS.

Suas palavras ferem ou machucam, mas a quem é dado o direito da batalha, as cicatrizes são meras marcas da vitoria.....


CANTO PARA MINHA MORTE (musica de Raul Seixas de 1975)

Eu sei que determinada rua que eu já passei 
Não tornará a ouvir o som dos meus passos 
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos 
E que nunca mais eu vou abrir 
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa 
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez 
A morte, surda, caminha ao meu lado 
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar 
Com que rosto ela virá? 
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer? 
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque, 
Na música que eu deixei para compor amanhã? 
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro? 
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada, 
E que está em algum lugar me esperando 
Embora eu ainda não a conheça? 
Vou te encontrar Vestida de cetim 
Pois em qualquer lugar 
Esperas só por mim 
E no teu beijo 
Provar o gosto estranho 
Que eu quero e não desejo 
Mas tenho que encontrar 
Vem Mas demore a chegar 
Eu te detesto e amo 
Morte, morte, morte que talvez 
Seja o segredo desta vida 
Qual será a forma da minha morte 
Uma das tantas coisas que eu nao escolhi na vida
Existem tantas... um acidente de carro 
O coração que se recusa a bater no próximo minuto 
A anestesia mal-aplicada 
A vida mal-vivida 
A ferida mal curada 
A dor já envelhecida 
O câncer já espalhado e ainda escondido 
Ou até, quem sabe, 
O escorregão idiota num dia de sol 
A cabeça no meio-fio Ó morte, tu que és tão forte 
Que matas o gato, o rato e o homem 
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres 
Me buscar 
Que meu corpo seja cremado 
E que minhas cinzas alimentem a erva 
E que a erva alimente outro homem como eu 
Porque eu continuarei neste homem 
Nos meus filhos 
Na palavra rude que eu disse para alguém 
Que não gostava 
E até no uísque que eu não terminei de beber / Aquela noite